RENAN II DE PINHEIRO PEREIRA , SÓCIO DO INSTITUTOHISÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE, DA CADEIRA 188 QUE TEM COMO PATRONO DOM NIVALDO MONTE. É SÓCIO EFETIVO DESDE 24 DE MARÇO DE 2016
Ele nasceu a 7 de maio de 198, na cidade de Apodi, no
interior do Rio Grande do Norte, e mudou-se para a capital potiguar para
estudar Direito. Advogado, escreve artigos para jornais e colaborou com
diversas antologias. Seu primeiro livro, “Fátima e Pontmain – Aparições de
Paz em Tempos de Guerra”, foi publicado em 2015. Premiado com o segundo lugar
no Concurso Literário Othoniel Menezes de Poesia, lançou em 2019 “Cárceres:
Vozes de Um Prisioneiro”, celebrando a liberdade e, sobretudo, a fortaleza do
espírito humano.
Minha mãe foi professora e sempre soube a necessidade de
estimular as crianças a ler desde cedo. Por isso, quando eu já tinha condições
de olhar alguma coisa ela me dava revistas em quadrinhos e jogos de letrinhas,
e depois de rasgar muita coisa comecei a prestar atenção e brincar de compor
palavras. O resultado é que aprendi a ler aos três anos, fui para a escola (na
Pré-Escola, aos 5 anos, fui escolhido para orador porque era o único que
realmente sabia ler), e das revistinhas passei para os livros infantis,
daqueles livros grandes ilustrados de histórias da Disney vendidos pelo Círculo
do Livro, quando tinha entre 4 e 5 anos. Na infância me dividi entre os gibis e
os livrinhos ilustrados, geralmente historinhas da Bíblia para crianças ou
contos de fadas (alguns acompanhados de fitas cassete), e seguramente meus
primeiros livros mais volumosos foram três volumes de contos de fadas, chamados
de “Fantasia Colorida da Criança”, com contos clássicos e outros menos
conhecidos. Em seguida, fui passando para livros com um pouco mais de
volume (talvez os primeiros que li nesse estilo tenham sido “O Pequeno
Príncipe”, “Pollyanna” e “Pollyanna Moça”), e com certeza o
primeiro livro que li sem ter um fundo infanto-juvenil foi a Bíblia, que ganhei
aos nove anos e li nessa mesma idade, ainda que tenha ficado sem entender muita
coisa. Desde criança que gosto de escrever (ainda conservo dois diários que
escrevi nesse tempo), eu tinha o costume de às vezes brincar de fazer historinhas
com desenhos em folhas de caderno e grampeá-las como se fossem livros.
FONTE – CINZAS E DIAMANTES, IHGRN
Nenhum comentário:
Postar um comentário